O jogo da Supertaça foi, por muitos vitorianos, encarado como apenas mais um jogo. Não se viu, infelizmente, um entusiasmo próprio de uma final. Não se sentiu que estava em jogo um titulo e que o Vitória poderia aumentar o seu palmarés.
Tristemente esta falta de entusiasmo não se ficou pelos vitorianos, vimos também uma incrível falta de ambição por parte da direcção e da equipa técnnica. Não é compreensível encarar um jogo destes, uma final, sem um único ponta de lança, nem no banco. Acredito que Manuel Machado nem teve muita culpa nesta situação, pois estranhamente Edgar não pôde ser utilizado. Mas ainda assim havia outras opções, tinhamos Fábio Fortes e William. Sei que não são opções para Manuel Machado, não conta com eles para esta época, mas quem não tem cão.... Mas, tendo em conta todas as limitações que existiam para este jogo, o Vitória até esteve bem. Jogámos bem melhor que na final da taça de Portugal, criamos ocasiões de golo e soubemos devidir o jogo. Para que tal fosse possível houve um conjunto de jogadores, que na minha opinião, estiverem em bom plano, como foram os casos de: N´Diaye, Santana, El Adoua, Barrientos e Toscano. Estes foram os jogadores que mais lutaram e que nos fizeram acreditar até ao fim que seria possível. Mas infelizmente uma má decisão de Pedro Proença originou o segundo golo do Porto e o Vitória não conseguiu ganhar. Mais uma vez sofremos um golo que teve origem na marcação de uma falta que não existiu. Foi esse lance que decidiu uma final que o Vitória apenas perdeu por culpa própria, por incapacidade de defender nos lances de bola parada.
Saltam-me a vista três aspectos que devem ser melhorados. A capacidade de circular a bola com velocidade, o pressing alto e objectividade no ataque. Estas foram para mim as grandes falhas do Vitória na Supertaça e acredito que se as corrigir-mos num futuro próximo as coisas serão bem diferentes.
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